Freud, a justiça e a física
Palavras-chave:
justiça, moral, física, FreudResumo
Ao longo da história ocidental, o ser humano tem buscado filosofias que sirvam de fundamentos para as regras que criou com o intuito de viver em sociedade, ou seja, fundamentos para a própria noção de justiça. Os fundamentos efetivamente utilizados ou apenas propostos ao longo desse tempo vão desde a justiça baseada em uma lei divina, passando por uma justiça fundada em uma moral laica até uma noção de justiça totalmente desvinculada de qualquer valoração moral. Essa última é o que se tem buscado atualmente. Um livro lançado em época recente e que tem feito sucesso entre profissionais do Direito discorre exatamente sobre isso: qual o fundamento filosófico mais adequado para servir de base para a edição de normas reguladoras da vida humana. O nome do livro, tal como lançado em inglês, é “Justice: what’s the right thing to do?”. No Brasil foi traduzido como “Justiça: o que é fazer a coisa certa?”. Seu autor é Michael Sandel, filósofo político norte-americano, famoso pelo curso “Justice”, ministrado por ele na Universidade de Harvard. Este texto visa traçar um paralelo entre esse livro, as idéias desenvolvidas por Sigmund Freud em “Civilization and its discontents” e a física, na tentativa de explicar, ainda que superficialmente, o que a filosofia deixou de fora e, por isso, não tem muitas chances de atingir o objetivo pretendido: fundamentar as normas que regulam as relações humanas.
Referências
FREUD, Sigmund. Civilization and its discontents. Penguin Modern Classics, 2002, Kindle edition.
GAY, Peter. Freud: uma vida para o nosso tempo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
GREENE, Brian. O universo elegante. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
ISA ACSON, Walter. Einstein: sua vida, seu universo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
SANDEL, Michael J. Justice: what’s the right thing to do? Penguin, 2009, Kindle edition.
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